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Reserva ecológica

31 Jan

Hoje aproveitamos um feriadinho ensolarado e fomos dar uma caminhada pela reserva ecológica de Buenos Aires.

Diversas vezes já tínhamos ido ao local para comer o famoso choripan da Costanera Sur, mas nunca havíamos entrado no parque.

Depois de anos de experiência na cidade, tive a clara sensação de que sempre vão sobrar lugares incríveis por conhecer.

A reserva fica entre o Puerto Madero e  a costa do Río de la Plata e tem 350 hectares de área, o que é maior que a superfície do Parque do Ibirapuera, por exemplo.

Está aberta durante todo o ano, e se acessa gratuitamente, por sua entrada localizada na Costanera Sur. Seu endereço é Av. Tristán Achával Rodríguez 1550 e está aberta de 8 ás 19 h.

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Dinheiro em Buenos Aires

29 Jan

Não sou nenhuma especialista no assunto, mas registrei aqui minhas conclusões sobre como usar o dinheiro em Buenos Aires.

Banco

Para sacar dinheiro em caixas eletrônicos daqui não precisa ser nas máquinas do próprio banco.

Estão espalhados por toda a cidade bancos com etiqueta  BANELCO e LINK, que aceitam cartões brasileiros. Eu já usei aqui Banco do Brasil e Bradesco e funcionaram direitinho.

É importante apenas antes de viajar confirmar se os cartões estão desbloqueados. Mesmo cartões internacionais geralmente não estão prontos para serem usados fora do país. Uma ligação ao gerente do banco resolve o problema.

Os bancos cobram um valor por saque. Há algum tempo eram 2,5 dólares mais 2,5% da quantia retirada (é só para dar uma ideia, não sei informar se o valor está atualizado).

Por isso, sai mais barato trazer dinheiro vivo e cambiar, do que tirar dinheiro no banco daqui.

Mas acho q vale a pena fazer contas, de acordo com o que se pretende gastar, para verificar quanto é a tal economia. Eu sempre preferi usar o cartão do banco e pagar um pouquinho a mais, do que andar carregada de dinheiro na bolsa.

Visa Travel Money

A vantagem é que o IOF só é cobrado no momento de carregar o dinheiro, não é cobrado no saque. Nos cartões normais é cobrado as duas vezes.

A desvantagem é que ele funciona em dólares, então é necessário fazer duas conversões de dinheiro –de reais a dólares e de dólares a pesos– e portanto há maior desvalorização da moeda.

Câmbio

Argentinos estão proibidos de comprar dólares ou reais no país. E mesmo quando comprovam que irão  viajar, têm uma cota limitada para cambiar.

Por isso há muita gente interessada em comprar dinheiro fora das casas de cambio oficiais, ou há lojas e restaurantes aceitando reais e dólares por um valor que nos beneficia.

O que eu NÃO recomendo é trocar em casas de câmbio pirata, porque além de não ser seguro, eu sou contra quem estimula este tipo de negócio ilegal.

Para os que não têm um conhecido para fazer um “escambo” de dinheiro, acho que a melhor opção é ir a estabelecimentos regulares.

No microcentro de Buenos Aires, há um concentração de casas de câmbio na Calle Reconquista, na altura da Sarmiento mais ou menos, mas que não funcionam nos fins de semana.

Nos shoppings é possível encontrar estabelecimentos abertos todos os dias. Essa empresa (clique aqui), por exemplo,  está em vários deles.

Dicas

Já traga alguns pesos trocados para emergências, pelo menos para poder pagar o transporte até o hotel. Taxistas, por exemplo, não irão aceitar reais como pagamento, a menos que seja por um câmbio muito conveniente para eles.

E também aos que vão usar predominantemente o cartão aqui, recomendo trazer um pouco mais de dinheiro vivo por segurança.

Carnaval na Argentina

25 Jan

Extinto desde 1977, devido à ditadura militar, o feriado do carnaval argentino foi retomado no ano de 2011. 

Apesar de o carnaval daqui ser ainda mais tímido que o brasileiro,também se manifesta em diversas cidades do país e com características regionais bem marcadas.

Carnaval em Entre Rios

O carnaval mais conhecido da Argentina é o carnaval de Gualeguaychu em Entre Rios, que é a província ao norte de Buenos Aires.

É considerado um dos melhores carnavais do mundo, depois dos brasileiros e do de Veneza.

Apesar de  apresentar claramente um toque rioplatense, lembra muito o carnaval carioca e paulistano  devido aos seus carros alegóricos que desfilam em um “corsódromo” (espécie de sambódromo).

Carnaval em Buenos Aires

Na maioria dos bairros de Buenos Aires há pontos onde  a circulação de veículos é impedida para deixar livre a passagem das murgas, que são grupos de música e dança.

Um endereço conhecido do carnaval portenho é a esquina da Avenida San Juan e Boedo.

As pessoas se fantasiam e há uma mini-bateria que toca uma mistura de candombe, cumbia e outros ritmos africanos.

Eu já fui assistir uma apresentação grande de murgas em San Telmo e achei maravilhosa. Imagino que no carnaval devem caprichar ainda mais.

Carnavais Norteños

Os carnavais do norte argentino são marcadamente diferentes dos celebrados em outras regiões do país por serem caracterizados por tradições pertencentes
à civilização indígena pré-hispânica.

O destaque é o de Jujuy, que se celebra especialmente na Quebrada de Humahuaca, onde está uma das paisagens mais impressionantes e lindas que já vi.

Eles valorizam as tradições e festejam bastante. Uma semana antes do carnaval há carnavalitos e bailecitos, onde todos dançam os bailes típicos fantasiados de diabos.

Carnavais em San Luis

Um novidade na Argentina são os carnavais na cidade de San Luis (na Provincia de San Luis, que está entre Buenos Aires e Mendoza).

A festa é divulgada como “O carnaval do Rio em San Luis”. Eles “importam” as escolas do carnaval do Rio de Janeiro para se reapresentarem aqui após as festas brasileiras.

Na página oficial da festa,  clicando nesse link, dá para entender em segundos do que se trata!

Mercado de Maschwitz

21 Jan


O lugar mais fofinho que já visitei em Buenos Aires, e que ainda não é muito conhecido nem pelos portenhos, é o Mercado de  Maschwitz.

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Localiza-se em Ingeniero Maschwitz, na grande Buenos Aires, ao norte da capital.

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Todo  construído com janelas, portas, chapas e madeira de demolição,  faz lembrar o Caminito de la Boca, mas com menor apelo turístico e com público essencialmente local.

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O lugar é repleto de lojinhas de arte, cafés e restaurantes.

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Onde comemos serviam o vinho na jarra “pinguino”, que me disseram já ter sido um clássico nas mesas dos argentinos em outros tempos.

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O endereço é Mendoza 1731, Ingeniero Maschwitz.

Para ir em ônibus: ruta 9 km 43.5, o 60 semi rápido ou el 194 com ar condicionado e wifi.

Nós fomos de ônibus, caminhamos em torno de 20 min e encontramos facilmente o lugar.

Para ir de carro: Panamericana ramal Escobar. sair em Del Viso Ruta 26, km 43,5 ( Petrobras). Dobrar a la direita, tomando colectora Este  sentido Capital. No primeiro semáforo dobrar a esquerda na Av. Mendoza. A esquerda está o Mercado de Maschwitz.

Curiosidades porteñas: Comidas

23 Dez
  • Em 2006 uma deputada apresentou um projeto de lei para incluir a rotineira milanesa a la napolitana (que seria nosso bife à milanesa à parmegiana) ao patrimonio cultural portenho.
  • Em Buenos Aires há uma sobremesa famosa conhecida como “postre vigilante” que é muito similar ao Romeu e Julieta. É feita com queijo Mar del Plata com doce de batata doce ou de marmelo). A origem de seu nome é relacionada a uma cantina de Palermo Viejo, onde em 1920 foi frequentemente visitada por agentes de um posto de polícia da região.
  • Um prato típico da cidade são os Sorrentinos, uma espécie de Ravioles grandes. O nome vem de Sorrento, mas não pela cidade italiana, e sim relativo ao restaurante italiano com este nome localizado na Avenida Corrientes, 668, no microcentro.
  • A pizza fuggazza con queso (que é pizza convencional de queijo com cebola e não tem relação com a nossa fogazza), é muito apreciada pelos portenhos. Foi criada em 1932 na pizzaria de Juan Banchero en La Boca. Hoje o prato continua sendo referência no local e a empresa tem três filiais em Caballito, Balvanera e San Nicolás. A pizzaria foi declarada sitio de interés cultural em 2002 pelo governo da cidade.
  • Aqui é comum acompanhar as pizzas com a fainá, que é uma massa assada a base de farinha de grão de bico, que se coloca abaixo da pizza.
  • O estômago da vaca se chama mondongo em referencia a uma comunidade de escravos que viviam no bairro de Montserrat e que consumiam o descarte da carne dos matadeiros no século XIX.
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